quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Catedral de São Pedro de Alcântara

A igreja era um edifício que se localizava em frente ao Palácio Imperial. A Catedral foi construída graça aos interesses do imperador D.Pedro II e sua filha a princesa Isabel.

Em 1871 foi decidida oficialmente a construção de uma nova Matriz. Seu projeto foi inspirado especialmente nas antigas catedrais do norte da França. A construção da catedral não parou após a Proclamação da República e seguiu até 1901, quando as obras entram em um período de paralisação. Finalmente, em 29 de novembro de 1925, é inaugurada a nova matriz de Petrópolis, após 37 anos de trabalhos. O edifício, porém, não estava terminado, faltando a fachada principal e a torre, além de muito da decoração interna. Em 1920 foi anulado o decreto que bania a Família Imperial do Brasil, e já em 1921 os restos de D. Pedro II e D. Tereza Cristina foram trazido do Catedral São Pedro de Alcântara

Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, para o Rio de Janeiro, onde foram alojados na Catedral Metropolitana. Em 1925 os restos foram transferidos para a sacristia da catedral de Petrópolis.

A fachada principal da igreja tem um portal em forma de arcos apontados. No lugar do tímpano há um Calvário, e na parte superior da fachada encontram-se estátuas dos quatro evangelistas. A fachada tem também uma bela rosácea.

A torre, o elemento mais recente da igreja, se eleva a 70 metros do solo e contém um carrilhão de cinco sinos de bronze, pesando nove toneladas.

No interior, os espaços são divididos por arcos apontados tipicamente góticos. Do lado direito da entrada encontra-se o Mausoléu Imperial e do lado esquerdo o batistério, com a pia batismal da antiga matriz de Petrópolis . O coro da igreja tem um altar em pedra de lioz portuguesa. No deambulatório há uma grande estátua do patrono da catedral e da monarquia, São Pedro de Alcântara, esculpida em mármore por um francês .

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